Se meu violão, solta os sons que por dentro transbordam minha alma de emoção, não preciso falar, pois sua doce melodia vai nos levar e explorar os blues que esocnde minha alma. Elevo suas cordas ao firmamento e decido, quando eu morrer, não chorem por mim. Chorem por o que eu não vou mais fazer, as risadas que não vou mais causar e as músicas que não vou mais cantar.
Se minha voz falasse mais baixo, talvez a ausencia marcaria minha presença, e meu sentir não seria notado, além do mais, minha vida significaria mais do que viver. Quero viver ausente nos dias de sol. Quero fazer notar a minha voz nas noites frias, onde a solidão ataca os corações, quero consolar a escuridaão com a minha voz.
Se minha alma pudesse gritar, diria tudo o que não consigo soltar nas minhas cordas deafinadas, minha alma falaria das noites em claro que passei tentando soltar de alguma maneira toda a dor que carrego dentro do meu violão, tudo o que minha voz não grita para vcê. Me esconderia nas noites quentes, te levaria para sempre no meu bolso.
Se a noite não fosse tão comprida, conseguiria dormir ela enteira, entenderia como funciona o dia e viviria a penas de dia. Tenho seis sentidos: meus olhos que falam, meu nariz e meus ouvidos, meu tato, meu paladar e por último e importante meu violão que sente e fala por mim, parte de mim.
2 comentarios:
O sexto sentido é a música!!!
As vezes faço meu violão falar por mim. Aliás, se não fosse por ele eu provavelmente seria muito mais tímido do que sou.
Belo texto Marcel!!!
Abraços!!
"quando eu morrer, não chorem por mim. Chorem por o que eu não vou mais fazer, as risadas que não vou mais causar e as músicas que não vou mais cantar."
Fala sério Marcelãoo!! Muito fodaa!
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